Pela manhã, no dia 21 de setembro, foi feita a abertura do Curso de Comunicação para transformação social, com um Momento de oração, a partir da carta apostólica do papa Francisco Laudato si.
Sendo
o primeiro dia, organizaram-se equipes de animação, liturgia, secretaria e
redação de matérias.
O
assessor Pedro Sanches introduziu o tema da comunicação para a transformação,
ou seja, comunicação para a vida, para defender a vida, para a cultura da vida.
Como
propósito do Curso, trouxe a palavra do Papa Francisco: “Que a imagem do Bom
Samaritano que enfaixa as feridas do homem espancado, vertendo sobre elas
azeite e vinho, nos sirva como guia. Que
nossa comunicação seja azeite perfumado para a dor e vinho bom para a alegria.
Que a nossa luminosidade não provenha de
truques ou efeitos especiais, senão de nos aproximarmos com amor e com ternura,
de quem encontramos ferido no caminho...” (Papa Francisco, janeiro de 2014).
Comunicador,
segundo a Laudato si, não é mais o que
forma, mas o que transforma. Foram apresentadas algumas normas básicas para o
curso como construir em conjunto normas para alcançar os objetivos do Curso
como: participação, horários, tarefas,trabalhos em equipe e integração.
Os
participantes foram convidados a escrever
Metas Pessoais, respondendo por escrito às questões: Quais são minhas expectativas neste curso?
Que conhecimentos ou habilidades me interessam aprender? Que contribuições
posso compartilhar com o grupo?
Em
seguida, cada participante apresentou e foi gravado um programa de Rádio, tendo
como tema o objetivo da REPAM.
Cada
programa foi ouvido e comentado pelo assessor dizendo que a base de uma boa
comunicação é a linguagem.
É
preciso falar da vida, do coração, do que se experimentou, sentir vontade de
falar à outra pessoa.
Comentou,
então, quais são as atitudes
inconvenientes na linguagem: sentir-se falando de um púlpito ou debaixo da
mesa, demonstrar doença do conteúdo, usar palavras abstratas, uma tonalidade de
voz que pode causar sensação de ignorância no povo, machucá-lo, até. A Faculdade
fez de nós pessoas que não sabem se comunicar, desaprendemos, e Jesus diz que
devemos voltar a ser crianças, ou seja, que devemos ser simples
Foram
apresentadas as atitude corretas: falar
com alegria, com sorriso, de forma espontânea, com proximidade, como a amigos, utilizar
palavras concretas. Falar para alguém. Como se falasse à avó, com palavras e
expressões compreensíveis. A narração é a melhor forma de fazer comunicação, a
partir das histórias transmitir valores.
Seguiu-se
a análise das gravações, em grupos.
Em
seguida, todos os participantes reunidos no mesmo espaço, formaram três grupos
para um mesmo trabalho: buscar
significados simples para palavras de
difícil compreensão utilizadas nos programas apresentados.
Cada
participante, no final, pode se expressar dizendo como se sentiu nesta
dinâmica. Foram sentimentos de angústia, alegria, desafio, e necessidade de
“aprender uma nova língua”.